Fumar não afeta apenas a saúde geral, mas também impacta diretamente os cabelos, contribuindo para a queda e dificultando o crescimento dos fios. Estudos indicam que as toxinas do cigarro comprometem a circulação e a oxigenação dos folículos pilosos, essenciais para fios fortes e saudáveis. A redução do fluxo sanguíneo e da nutrição no couro cabeludo torna os cabelos mais frágeis, quebradiços e propensos à queda.

O tabagismo também acelera a queda capilar por meio do “stress” oxidativo, um fenómeno ligado à alopecia androgenética, ou calvície hereditária. Pesquisas da Universidade de Harvard revelam que os radicais livres gerados pelo fumo danificam os folículos e afetam o ciclo de crescimento capilar, agravando a perda de volume e a resistência dos fios.
Além disso, fumar pode desequilibrar os níveis hormonais, como o aumento da di-hidrotestosterona (DHT), hormónio associado à calvície. Esse desequilíbrio encurta o ciclo de vida dos fios, tornando-os mais finos e fracos. O efeito é ainda mais evidente em pessoas com predisposição genética para a alopecia, onde o cigarro atua como um acelerador do problema.
Adotar um estilo de vida saudável, incluindo a cessação do tabagismo, pode melhorar a qualidade e o crescimento dos cabelos. A relação entre hábitos de vida e saúde capilar reforça a importância de cuidar não só da aparência, mas também da saúde dos fios para evitar danos a longo prazo.
Por: Suzana André