A comunidade angolana no Reino dos Países Baixos celebrou um marco importante com a apresentação oficial do projeto “Casa de Angola”, num evento de forte impacto cultural e diplomático, realizado nas instalações anexas ao Consulado-Geral de Angola em Roterdão.
A iniciativa, impulsionada por membros da comunidade local e com o apoio institucional do Consulado-Geral, foi descrita pelo cônsul Salvador Allende de Jesus como um espaço de união, partilha e celebração da identidade angolana na diáspora. O diplomata reforçou o compromisso do Executivo em apoiar ações que promovam a coesão e dinamização cultural fora de portas.

Joaquim Van-Dúnem, empresário angolano residente há mais de três décadas na Holanda, destacou a legitimidade do projeto como um passo em direção a um futuro mais representativo e integrado para os angolanos no estrangeiro. Já o coordenador da iniciativa, também ligado à Africadelic e Mano Produções, sublinhou a missão contínua de levar a cultura angolana a diversos palcos holandeses.
O momento alto foi protagonizado por Bonga Kwenda, ícone da música angolana, que emocionou os presentes com palavras sobre identidade, memória e herança cultural. Acompanhado por Betinho Feijó, Bonga reforçou a importância de manter viva a essência angolana, numa noite marcada pela música, convívio e diálogo intercultural.
O primeiro dia da “Casa de Angola” atraiu um público diverso e representativo, incluindo diplomatas, membros da diáspora angolana e convidados especiais da comunidade cabo-verdiana, dando o mote para uma nova era de afirmação cultural angolana em solo europeu.
Texto: Gracieth Issenguele