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Arte & Cultura

Cinema angolano a caminho do mercado independente e competitivo de Nollywood

Miguel Jose
Ultima atualização: 2025/07/10 at 11:49 AM
Por Miguel Jose 1 dia atrás
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Um pouco por toda Luanda emerge um movimento revolucionário no cinema, que lembram os primeiros passos da tão aclamada produção cinematográfica nigeriana, na década de 1980, a que se ousou chamar Nollywood em face da elevada quantidade de produção anual, superando neste quesito até o ápice da sétima arte, Hollywood, dos Estados Unidos de América.


A reunião de jovens, crianças e adultos em diferentes bairros para se oferecer exibição de filmes produzidos no país é o despertador, diríamos, para uma indústria em potencial, mas ainda sonolenta. Estas iniciativas, lideradas por organizações como Geração 80, no Alvalade, que agora concluiu um périplo no sul país, com exibições itinerantes de filmes angolanos; Prova D’Art, no Miramar, Espaço Aplauso, no Sequele, só para citar estes mais regulares, podem atiçar o engenho criativo de pequenos empresários e sentirem -se motivados a investir em vídeos, como uma vez atirou o cineasta Cláudio Chocolate, como baralho, numa sofisticada mesa de centro pousada em cima de um tapete de pele de um animal selvagem, quando conversávamos em volta da rectangular mesa.

Em declarações à Revista Chocolate Lifestyle, recentemente, o director geral da produtora Geração 80, Jorge Cohen, referiu, por ocasião do périplo no corredor sul, que para muitas crianças e jovens é a primeira vez que têm contacto com um filme projectado numa tela gigante, ainda mais um filme nacional, “tem (sobre eles) um impacto grande”, observou o produtor. Este impacto estende -se às administrações municipais, que podem ter aqui uma oportunidade de se aproximar aos cidadãos com uma oferta cultural diversificada, que não seja apenas música, visionou o gestor. O projecto de exibição de cinema gratuito nas comunidades, da Geração 80, que arrancou no ano passado, já reuniu mais 60 mil espectadores em 30 municípios, revelou à Revista Chocolate a mentora da iniciativa. O objectivo é alcançar um milhão de espectadores em cinco anos, referiu Jorge Cohen.

Mercado sem intervenção nem apoio Governo
Em seu adornado escritório no Morro Bento, num quintal cujo portão de entrada, sem fachada, passa despercebido pensar-se que há uma imponente produtora de cinema dentro, com parte da parede envidraçada e outra parte, frontal, quase preenchida por uma tela de plasma, é o escritório onde saem decisões estratégicas da 9 Films. Cláudio Chocolate explicou, de forma pausada, como um mais velho sábio no jango, que o especial mercado de cinema nigeriano ganhou a projecção de ser o terceiro melhor do mundo porque pequenos empresários entraram em cena. Até lojistas, negociantes de pequenos produtos abrem mesmo nos mercados improvisadas salas para assistir vídeos produzidos localmente com conteúdos em que o cidadão comum se reveja e se identifique, este elemento é dos maiores chamariz, aliás. Denota-se que o povo nigeriano adora rever-se em histórias de pequenas ou grandes telas. Para garantir estoques, os pequenos negociantes patrocinam micro produções, com uma quantia módica, que preencha uma rodagem de dez ou menos dias.

Sem salas oficiais de cinema, a Nigéria conta com cerca de 15 mil videoclubes, e em quase todo tipo de comércio pode-se encontrar filmes para vender ou alugar. Estima-se que cada filme venda cerca de 25 mil cópias, com cada cópia a custar o equivalente a cerca de 3000 kwanzas.
O mercado é independente do governo, onde o financiamento às vezes é feito com empréstimos pessoais e informais e que gira por si próprio – as fitas e DVDs têm anúncios de outros filmes na capa e às vezes até mesmo pequenos trailers de outras produções antes do filme começar. Uma produção média de Nollywood é realizada em apenas 10 dias e custa aproximadamente 15 mil dólares. Geralmente são os próprios produtores que se encarregam da distribuição das fitas e DVDs, garantindo um retorno financeiro fácil e rápido, com uma margem de lucro não muito ambiciosa, mas volume muito grande. Estima-se que existam cerca de 300 directores a produzirem aproximadamente dois mil filmes por ano.

Texto: Pihia Rodrigues

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Miguel Jose 10/07/2025
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