Pequenos, excêntricos e irresistíveis, os Labubu tornaram-se uma verdadeira febre internacional. Criados em 2015 por Kasing Lung, estes bonecos de peluche, que parecem um cruzamento entre um duende e um coelho, conquistaram o público ao ponto de já serem vistos pendurados em bolsas, carteiras ou mesmo à cintura de figuras públicas como Rihanna.
Comercializados pela marca Pop Mart, os Labubu chegam a Portugal com preços entre 20 € e 36 € (22 517 a 40 532 kwanzas) nas versões mais simples. O sucesso tem sido tal que esgotam rapidamente, abrindo espaço para réplicas conhecidas como Lafufu, que se vendem por menos de 10 € (11 258 kwanzas). No entanto, especialistas alertam para os riscos associados às contrafações.

Segundo o g1, os originais podem ser identificados por meio de um código QR presente na caixa e na etiqueta, além das medidas padronizadas — a embalagem tem 15 cm de altura e o boneco é comparável ao tamanho de um iPhone 13 (14,67 cm). As versões falsificadas, muitas vezes menores, não cumprem requisitos de segurança e apresentam costuras frágeis, peças soltas e risco de asfixia para crianças, de acordo com as autoridades britânicas, que já emitiram avisos sobre os perigos.
Apesar dos alertas, o fascínio pelos Labubu cresce, alimentado pela raridade e valor de mercado, ao ponto de alguns furtos já terem sido registados pela imprensa internacional. Mais do que brinquedos, estes bonecos assumem-se hoje como objetos de coleção, moda e status, refletindo como um simples peluche pode transformar-se num fenómeno cultural global.

Texto: Gracieth Issenguele