Rosa Guilherme e Júlia Batista são exemplos de superação na luta contra o cancro da mama. Ambas descobriram a doença inesperadamente, enfrentaram tratamentos agressivos e, hoje, anos depois, partilham as suas histórias de resiliência e esperança.
Rosa foi diagnosticada há 11 anos, após encontrar um nódulo durante um autoexame. Sem hesitar, procurou ajuda médica, onde foi confirmada a presença de um tumor maligno. Rosa passou por uma cirurgia, seguida de quimioterapia e radioterapia.
O impacto do diagnóstico foi avassalador, mas ela escolheu lutar pela vida, contando com o apoio da sua família e dos profissionais de saúde. Para Rosa, a aceitação da doença foi o maior desafio, mas também o fator-chave para a sua cura. “O cancro não é uma sentença de morte, é um diagnóstico”, afirma Rosa, que se submete a consultas de seguimento a cada seis meses.
Já Júlia Batista, ao sentir desconforto e secreções no mamilo, procurou o médico e recebeu a devastadora notícia do cancro. Passou pelo doloroso processo de quimioterapia, radioterapia e uma mastectómia total. No entanto, a sua aceitação e fé na recuperação foram fundamentais para superar essa fase difícil. Para Júlia, o apoio familiar e médico foi essencial, mas ela também destaca a sua própria força como um pilar importante. “A nossa mente precisa funcionar. Se eu não me amar, onde está a cura?”, reflete Júlia, que hoje é um exemplo de sobrevivência e inspiração para outras mulheres.
Ambas as mulheres enfatizam a importância do diagnóstico precoce e do apoio contínuo, tanto familiar quanto médico, durante o processo de tratamento. Encorajam todas as mulheres a realizarem autoexames regulares e a buscarem ajuda médica ao primeiro sinal de alerta, pois, como afirmam, “o cancro tem cura quando é detetado no início”.
Rosa e Júlia são verdadeiras guerreiras, que hoje vivem com a gratidão de ter superado uma das maiores batalhas das suas vidas. A sua mensagem é clara: a aceitação, o apoio e a força interior são essenciais para vencer o cancro de mama.