Muitas vezes, o maior conflito que enfrentamos não está fora, mas em nós. É a discussão interna constante, os diálogos mentais repetitivos, que alimentam a angústia e o sofrimento psicológico. Para quebrar esse ciclo, é essencial silenciar a mente.
Einstein dizia: “Não se pode resolver um problema com o mesmo nível de consciência que o criou”. A nossa mente, quando não está consciente, tende a criar problemas por hábito, medo ou repetição. E, em vez de solucioná-los, acabamos nos apegar a pensamentos que nos ferem.

A realidade que experienciamos, muitas vezes, não existe fora de nós existe somente na nossa cabeça. Alimentamos histórias, interpretamos situações com base no passado e carregamos um “kit de sofrimento” que acumulamos ao longo da vida. Isso cria um círculo vicioso onde os pensamentos alimentam emoções negativas e distorcem como vemos o mundo.
É urgente perceber que o sofrimento é, na maioria, psicológico. Não é o acontecimento em si que dói, mas como o interpretamos. Quanto mais atenção damos a pensamentos negativos, mais lhes poder conferir. E isso molda a nossa realidade.
A vida é um mar de possibilidades. Mas, para vivê-la com leveza, é preciso desapegar-se dos resultados e dos traumas. Nem tudo o que nos acontece define quem somos. Por isso, é essencial observar os próprios pensamentos com consciência, questionar as crenças que nos limitam e parar de reagir a tudo como se fosse pessoal.
A mente lógica, analítica e crítica não deve comandar a nossa vida. O inconsciente, com seus medos, rejeições e frustrações acumuladas, dirige muito do nosso comportamento. E enquanto não tivermos consciência disso, continuaremos a sofrer.
Se quer ver mudanças fora, comece dentro. A sua mente cria o seu mundo. Mude o foco, mude a consciência e o resto muda também.
O caos não está no mundo. Está dentro.
Por: Suzana André